Liberdade
Nosso querido vizinho azul-branco sempre inventa, primeiro afirma ter o melhor jogador defutebol de todos os tempos, comparando Maradona com nosso querido rei, depois tem a audácia de dizer que possuem mulheres mais maravilhosas que as nossas, quem não se lembra daquela edição da revista “Playboy”, onde um grupo de modelos (argentinas acredito eu) aparecem vestidas com micro-uniformes da seleção argentina, era uma provocação direta, fazendo alusão ao futebol e a mulher, quem caminha ou já caminhou pelas ruas desse país sabe que trata se de uma calunia e das mais absurdas (a propósito, estou solteiro xD ).
E agora criaram outra polemica, foi liberado o porte de pequenas quantidades de maconha e o seu consumo (com certeza pensaram no Dieguito, todos sabemos que ele curte um narcótico), desde que seja em ambientes privados e sem incomodar a terceiros. Isso já era esperado, para quem não se lembra, ano passado, um jovem argentino que cultivava algumas ervas canabis em seu quintal foi absorvido num processo judicial, se não me engano, os juizes o isentaram alegando que era para uso pessoal e o que um individuo faz dentro da sua privacidade, desde que não cause danos a terceiros, não poderia ser considerado um ato ilegal.
Um dos principais motivos da legalização seria o combate ao trafico de drogas e o ex presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (FHC) também estaria com um projeto parecido para legalizar a maconha no Brasil, mas eu penso, se é para combater o trafico, não tinham que liberar o cultivo e a comercialização também? E se liberarem, não transformarão esses países apenas em Colômbias legalizadas?
Agora falando mais serio, o fato da Argentina ter legalizado o consumo da maconha não deve ser considera apenas como, “liberaram maconha eeeeeeeee, vamos todos para la”, a questão envolve assuntos como a nossa autonomia de escolha, direitos civis, democracia, autoritarismo, ou simplesmente tudo que diz respeito a nossa liberdade.
Todos nós estamos sujeitos a regras, estas regras tornam a convivência social possível e são criadas (pelo menos aqui no Brasil) pelo poder legislativo, existem inúmeras regras, as mais recentes que se encaixam nesse contexto são “Lei seca” e a “Lei Antifumo”, restringindo a condução de automóveis após o consumo de bebida alcoólica e uso do cigarro em ambientes fechados, respectivamente.
As regras denominadas LEIS, é um conjunto de direitos-deveres imposta por um determinado Estado a população que nele resite, vice e versa. Mas essas regras, até que ponto podem ser ditas como “democráticas” ou “ditatoriais”? É o dever ou cabe ao Estado permitir ou não quaisquer ações que façamos ou deixamos de fazer em nossas privacidades? O Estado deve nos proteger de nós mesmos? Qual é a linha que separa democracia da ditadura?
No final das contas, todas democracias são apenas regimes ditatoriais mais “flexíveis”, já que nenhum deles permitem ao individuo 100% de seu livre-arbítrio. Ah eh, esqueci de comentar, assim como a maioria (ou todas) das coisas boas da vida, maconha? Só depois dos 18...
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E agora criaram outra polemica, foi liberado o porte de pequenas quantidades de maconha e o seu consumo (com certeza pensaram no Dieguito, todos sabemos que ele curte um narcótico), desde que seja em ambientes privados e sem incomodar a terceiros. Isso já era esperado, para quem não se lembra, ano passado, um jovem argentino que cultivava algumas ervas canabis em seu quintal foi absorvido num processo judicial, se não me engano, os juizes o isentaram alegando que era para uso pessoal e o que um individuo faz dentro da sua privacidade, desde que não cause danos a terceiros, não poderia ser considerado um ato ilegal.
Um dos principais motivos da legalização seria o combate ao trafico de drogas e o ex presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (FHC) também estaria com um projeto parecido para legalizar a maconha no Brasil, mas eu penso, se é para combater o trafico, não tinham que liberar o cultivo e a comercialização também? E se liberarem, não transformarão esses países apenas em Colômbias legalizadas?
Agora falando mais serio, o fato da Argentina ter legalizado o consumo da maconha não deve ser considera apenas como, “liberaram maconha eeeeeeeee, vamos todos para la”, a questão envolve assuntos como a nossa autonomia de escolha, direitos civis, democracia, autoritarismo, ou simplesmente tudo que diz respeito a nossa liberdade.
Todos nós estamos sujeitos a regras, estas regras tornam a convivência social possível e são criadas (pelo menos aqui no Brasil) pelo poder legislativo, existem inúmeras regras, as mais recentes que se encaixam nesse contexto são “Lei seca” e a “Lei Antifumo”, restringindo a condução de automóveis após o consumo de bebida alcoólica e uso do cigarro em ambientes fechados, respectivamente.
As regras denominadas LEIS, é um conjunto de direitos-deveres imposta por um determinado Estado a população que nele resite, vice e versa. Mas essas regras, até que ponto podem ser ditas como “democráticas” ou “ditatoriais”? É o dever ou cabe ao Estado permitir ou não quaisquer ações que façamos ou deixamos de fazer em nossas privacidades? O Estado deve nos proteger de nós mesmos? Qual é a linha que separa democracia da ditadura?
No final das contas, todas democracias são apenas regimes ditatoriais mais “flexíveis”, já que nenhum deles permitem ao individuo 100% de seu livre-arbítrio. Ah eh, esqueci de comentar, assim como a maioria (ou todas) das coisas boas da vida, maconha? Só depois dos 18...
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