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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

trabalho de eeppII

aew galera, a falta do q postar ta me obrigando a fazer algo mt inusitado, vou colocar aqui um texto que escrevi para um trabalho da facul, fala um pouco sobre como foi a matematica que vivenciei no ensino medio ;D

Lembranças
Se a memória não me falha, devo ter começado meu segundo grau no ano de 2005, no auge dos meus 17 anos e com a idéia fixa de não saber o que queria para minha vida, apenas "segui" uns amigos e prestei concurso para escolas técnicas e por algum acaso me vi aprovado para cursar mecânica na Escola Técnica Estadual República.
Não vou negar que estava feliz pela aprovação, mas muitos acontecimentos ainda estariam por vir, pela primeira vez enfrentei as tão famosas greves que só ouvi falar lendo em jornais ou de amigos, pois desde sexto ano, antiga quinta série, freqüentava escola particular, não era das mais conceituadas, mas tinha aulas todos dias.
A primeira greve que enfrentei foi muito inusitada, mal completou um mês desde o inicio das aulas, tive uma pré-greve, uma paralisação por parte dos docentes durante 24 horas. Muitas paralisações e greves ainda estariam por vir, e sinceramente não me recordo de todas, apenas de uma que durou quase 2 meses.
Agora sim, acredito que já esta na hora de começar a falar um pouco da minha "vida" matemática no segundo grau. não lembro muito bem de como foi, mas alguns fatos esta na minha memória como um retrato registrado numa câmera, meu primeiro professor era um homem bastante interessante, infelizmente não lembro o nome, apenas o apelido, era Professor Girafales, pois era alto, beirando os 2 metros e sua face lembrava ligeiramente o original do seriado Chaves.
Ele era um grande professor, ensinava a matéria de forma bem simples, não importava de repetir quantas vezes fosse necessário, desde que o aluno estivesse interessado, e também não cobrava nada do aluno, apenas silencio, se o aluno quisesse, ele ajudava, mas se não quisesse, não cobrava nada, ah sim, tinha as provas, mas nada de mais, as questões não eram iguais as da aula, mas tinham suas semelhanças e exigia um pouco de raciocínio para ser resolvido, nada impossível, e isso resume a matemática do primeiro ano, que me lembro mais pelo professor que pelas matérias.
Do segundo ano eu realmente não lembro de nada, nem do professor ou professora, pois não lembro de NADA mesmo.
O terceiro ano foi diferente do normal, apenas da rotina de aulas durante o horário integral, cursava segundo grau de manha e fazia técnico em mecânica à tarde, terceiro ano foi o marco da minha vida matemática no segundo grau. para começar, a professora se chamava Mônica, e a aula era as 7:50 da manha de SABADO, isso mesmo, SABADO. Por Deus (perdoe a expressão se isso lhe ofende de alguma forma) quem é que gostaria e acordar sábado de manha para ir assistir aula? não sei, mas nem a professora gostava, pois esta chegava atrasada constantemente e as faltas, por parte de ambos, também era freqüente, nesse aspecto creio que foi algo do tipo, "empurrando com a barriga". Porque mesmo assim consegui me formar sem repetir nenhuma matéria.
E assim acaba minha vida matemática do segundo grau. mas não tudo antes de entrar para faculdade, pois freqüentei curso preparatório por um ano. agora sim eu tenho algo para falar, pela primeira vez minha matemática foi divido em 3, tinham 3 professores, Gustavo, William e Marcio, um para cada área mais especifica, esses 3 professores nunca sairam da minha cabeça, muito menos do coração, pois creio que foi o convívio com eles que decidi o que gostaria de fazer com o resto do tempo que me resta nessa vida,pois ate naquele momento, a certeza de não saber o que queria ainda estava presente, as aulas eram dinâmicas, apesar do método convencional, conseguiam chamar e prender minha atenção para algo que a maioria acha chato, mas eu já gostava matemática, então devo ser suspeito de falar, só que apesar de gostar da matéria, eu também era um aluno, e aluno, por parte, é tudo igual.
Aqui estou, cursando o quarto período de uma universidade para licenciatura em matemática, sentado numa cadeira, olhando para meu monitor e escrevendo como foi a matemática para mim no ensino médio, não sei porque escrevo, talvez seja pela obrigação de entregar algo na próxima aula, mas ao escrever, deu para refletir muito sobre tudo. E me perguntaram, o que eu espero da disciplina, sinceramente, não sei o que esperar, minhas expectativas são muitas, espero conseguir um método que possa ensina matemática para TODOS, desde crianças a deficientes físicos, mas a realidade é outra, talvez esteja com esperança de conseguir aprender um jeito de passar o pouco do que sei aos meus futuros alunos da forma que eles compreendam a matéria e não veja a matemática como algo tão enigmático.

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